Você já percebeu como a chegada da Geração Z ao mercado de trabalho está mudando as regras do jogo? O jeito como esses jovens enxergam a liderança é bem diferente do que estávamos acostumados. No Brasil, por exemplo, 58% deles querem assumir cargos de liderança nos próximos anos, segundo o Índice de Confiança do Trabalhador, do LinkedIn.
Já no Reino Unido, a história é outra: mais da metade dos jovens prefere evitar cargos de gestão intermediária, principalmente por causa do estresse que vem junto com essas funções.
Mas o que será que motiva essa geração a querer liderar? E, mais importante, como as empresas podem se preparar para isso?
O que a Geração Z espera da liderança?
Se tem algo que essa nova geração valoriza, é um ambiente de trabalho saudável. Eles querem relações profissionais respeitosas, um equilíbrio entre vida pessoal e carreira e, claro, uma compensação justa.
E olha só esse dado interessante: metade dos jovens entrevistados disseram que deixariam um emprego por causa de um chefe ruim. Isso mostra que a liderança tem um impacto direto na retenção de talentos.
Outro ponto que chama atenção é que, embora 62% dos jovens se sintam apoiados por seus líderes diretos, 35% enxergam seus gestores como sobrecarregados e incapazes de oferecer suporte adequado. Ou seja, se os próprios líderes estão no limite, como podem guiar essa nova geração com qualidade?
Como será a liderança do futuro?
O modelo de gestão tradicional e autoritário já ficou para trás. O futuro pede lideranças mais empáticas, transparentes e alinhadas ao que essa nova geração busca. E isso significa repensar algumas práticas dentro das empresas.
Programas de suporte à saúde mental, feedbacks constantes e um ambiente colaborativo não são mais diferenciais — são necessidades. Empresas que entenderem isso não só vão atrair e reter talentos, mas também criarão uma cultura organizacional mais forte e preparada para os desafios do futuro.
Agora, fica a pergunta: sua empresa está pronta para essa transição?